Conseguir um bom emprego nem sempre é fácil à primeira, mas não é preciso ter um primo na câmara municipal; com um pouco de perseverança, tudo é possível. Criar o nosso próprio perfil profissional
Se somos muito tímidos e odiamos falar com pessoas desconhecidas, não devemos procurar empregos de atendimento ao público. Óbvio, certo? Nem tanto, porque muitas vezes não paramos para pensar nas nossas desvantagens e habilidades antes de começarmos a enviar currículos e depois percebemos que odiamos o nosso trabalho. É muito mais útil do que parece sentar-se um momento e pensar. Pegar papel e caneta e fazer-nos as seguintes perguntas:
o que eu faço bem?, o que gosto de fazer?, onde me destaco?, o que é que faço pior?, o que é que não gosto de fazer?, quais são os meus objetivos a curto, médio e longo prazo? Conhecermo-nos um pouco melhor ajudar-nos-á a direcionar-nos para um ou outro setor e a enfrentar as entrevistas e o trabalho, quando chegar, com maior confiança na nossa valia. Ter um
eTítulo e anexá-lo às candidaturas também falará bem de nós ao fornecer às empresas um documento eletrônico que atesta nossa titulação. Este documento eletrônico garante a integridade das informações que contém e tem a mesma validade legal que o documento original. Dessa forma, os títulos dos candidatos a um emprego ou oposição podem ser compartilhados e consultados
online pelas plataformas de emprego e pela Administração para verificar a validade da titulação dos candidatos, com plenas garantias de veracidade e respaldo legal, o que facilita a integração no mundo do trabalho dos diplomados.
Mentalizar-se para evitar a frustração
Não é lógico pensar que pelo simples fato de termos enviado alguns currículos, seremos chamados no dia seguinte. Às vezes temos sorte e outras não, por isso não devemos desesperar. Conseguir um emprego, especialmente um que valha a pena, normalmente não é algo que acontece em pouco tempo. Se na primeira semana nos candidatamos a 40 ofertas e não somos chamados para nenhuma, pode ser que sintamos que trabalhamos em vão ou que não vamos conseguir um emprego, mas não é assim. Devemos perseverar, ir devagar e enviar currículos com cabeça e não para qualquer oferta que apareça, manter uma
atitude otimista e ter paciência. No final, teremos nossa oportunidade. Não é ruim perguntar às empresas que nos rejeitaram quais foram os motivos. Educadamente, podemos entrar em contato com a pessoa responsável pelos recursos humanos e perguntar, a fim de melhorar, quais razões levaram a descartar nossa candidatura. Dessa forma, saberemos se há algo em nosso CV que não está certo, se nos falta formação e devemos ampliá-la ou optar por cargos inferiores, se a carta de apresentação não foi adequada, etc.
Seguir um método de organização para encontrar trabalho
Uma boa organização é vital para que tudo corra bem e para que melhoremos em nossas candidaturas. É recomendável anotar os lugares onde entregamos o currículo e as datas, caso queiramos insistir posteriormente. Também é bom ter controlados os canais que usamos para isso (telefone, e-mails, páginas de emprego, empresas de trabalho temporário, etc.), e não devemos sentir vergonha de tentar acessar a vaga por diferentes meios: podemos enviar a solicitação se vimos a oferta pela Internet, mas também podemos levar o currículo pessoalmente, ligar por telefone ou aplicar através do LinkedIn. Não se trata de ser insistente, mas sim de demonstrar interesse e garantir que nos levem em consideração.
Currículos mais visíveis e imagem pessoal
Devemos criar um
currículo que fale bem de nós, que seja adequado para o cargo que almejamos (é recomendável ter modelos diferentes) e que seja honesto. Também não devemos ter medo de ser
criativos: fazer algo diferente nos dará mais visibilidade. Se ainda não o temos, devemos criar um perfil no
LinkedIn e preenchê-lo com conteúdo de qualidade. Devemos mantê-lo atualizado e interagir com os outros.
Manter nossas redes sociais “apresentáveis” é muito necessário. Pelo menos a parte que é pública. Tudo o que publicamos diz muito sobre nós: nossos gostos, ideologia política, crença ou ausência dela, tipo de humor... As empresas consultam cada vez mais os perfis públicos e, infelizmente, podem supor que nos descartem para fazer parte de sua equipe. Falar com nossos amigos, conhecidos e familiares e tornar pública nossa solicitação de emprego é mais útil do que parece. Nunca se sabe quem conhece alguém que possa estar procurando um trabalhador com nosso perfil.
Atitude na entrevista de emprego
E quando finalmente nos chamarem, é importante que não desperdicemos todo o esforço por não sermos capazes de enfrentar a
entrevista. Devemos controlar o estresse: não passa de uma simples conversa sobre o cargo e nossas habilidades, não é tão grave assim. Devemos ser diretos, sinceros e não enrolar com anedotas, mas também não ser secos ou desagradáveis. Trata-se de manter uma atitude cordial e educada. Nossos gestos nos denunciam: devemos controlar os movimentos nervosos (como balançar a perna sem parar ou roer as unhas), olhar nos olhos do entrevistador, manter as costas retas, respirar normalmente e relaxar o máximo possível. Lembrar da nossa valia e dos nossos pontos fortes antes de começar nos ajudará a confiar mais em nós mesmos. Essa segurança é transmitida e assim impressionaremos o entrevistador.