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8 regras de convivência necessárias em um apartamento compartilhado

8 regras de convivência necessárias em um apartamento compartilhado
Ao compartilhar um apartamento, nem sempre é fácil se dar bem, mas também não é tão difícil aprender a conviver. Com algumas boas regras de convivência, tudo vai correr bem.

O contrato social

Não é preciso ser fã de Rousseau para saber que toda associação entre indivíduos precisa de uma série de regras de convivência para ser pacífica e próspera. Porque, mesmo que nossos colegas sejam mais hobbesianos e ajam como lobos, ou mais lockeanos e só pensem em si mesmos, o contrato que fizermos entre todos nos vinculará e garantirá uma boa convivência. Um contrato entre colegas é feito ouvindo a todos se começarmos a viver juntos em um apartamento novo ao mesmo tempo. Mas se alugarmos um quarto em um apartamento que já é compartilhado por outras pessoas, antes de assinar qualquer coisa, devemos pedir que nos especifiquem as regras da casa; não vá acontecer de elas não se ajustarem às nossas necessidades ou de não haver nenhuma regra (neste caso, já podemos deduzir que a convivência será um caos). Quando vamos criar regras de convivência do zero, todos devemos nos reunir antes e conversar sobre nossos horários, sobre nossos hábitos, sobre o quanto somos tolerantes com a desordem, etc. Chegar a acordos facilitará que todos cumpram as regras e, se alguém não o fizer, será mais fácil adverti-lo com uma série de argumentos que foram estabelecidos como normas durante essa reunião inicial (sim, é preciso escrever as regras para que ninguém saia com um onde eu disse digo, digo Diego). E quais são as normas básicas para conviver em um apartamento compartilhado? Anote aí:

1. Limpeza e organização das áreas comuns

A casa deve ser limpa pelo menos uma vez por semana. Quanto mais pessoas houver no apartamento, mais sujeira faremos e um ambiente insalubre não nos ajudará a nos concentrar nos estudos para obter nosso eTítulo no prazo planejado. É preciso deixar claro que uma coisa é a desordem e outra é a sujeira, e que, embora possamos ser um pouco mais tolerantes com a primeira, ela inevitavelmente levará à segunda, porque não há como limpar com tudo espalhado. Se já foi estabelecido que a casa será limpa uma vez por semana, agora é preciso fazer uma escala para que os turnos sejam alternados. Dessa forma, em uma semana será nossa vez de limpar a sala e na próxima será de outra pessoa. O mais justo é alternar para que ninguém fique sempre com as tarefas que ninguém quer fazer.

2. Respeito ao tempo de estudo

Se nos reunimos para conviver durante a faculdade e todos somos estudantes, isso precisa ser dito, mas todos entenderemos. Os períodos de provas de cada um, trabalhos importantes e outras atividades acadêmicas que exigem concentração não podem conviver com visitas à casa, festas na sala, música alta, etc. Deve prevalecer a tranquilidade e a concentração quando é hora de estudar, independentemente das datas. Haverá tempo para festas quando todos estiverem livres.

3. Pagamentos mensais

Não é apenas o aluguel, também há as contas de consumo, a internet, as despesas comuns como papel higiênico ou papel alumínio e qualquer outra coisa que tenhamos contratado. O mais simples é calcular as despesas totais e criar uma conta conjunta para domiciliar todos os pagamentos a partir dela.

4. Danos

As coisas quebram e, quando a culpa é dos inquilinos, é preciso arcar com as consequências. Quando as regras de convivência são estabelecidas, é bom considerar as possíveis contingências e deixar claro que os danos serão pagos pela pessoa ou pessoas responsáveis no momento em que ocorrerem, porque se alguém quebrar algo e depois sair do apartamento sem consertar, os que estiverem na casa terão que arcar com o custo quando o contrato de aluguel for encerrado, o que não é nada justo.

5. Horários

Alguns têm aula às 9 da manhã e outros às 9 da noite, e estabelecer regras de convivência é importante para que seja possível estar em casa sem atrapalhar o sono ou as refeições dos outros. Cada um precisa explicar a que horas vai tomar banho ou a que horas quer comer para que todos possam adaptar seus horários. Esse assunto costuma ser negligenciado no início da convivência porque somos bem intencionados e acreditamos que, com um pouco de diálogo e bom senso, tudo dará certo, mas em poucos meses já teremos tido problemas suficientes: alguém nos atrasa porque passa três horas no chuveiro, outro liga a TV no volume máximo até de manhã, etc. Quanto mais claro e organizado tudo estiver, menos conflitos teremos e melhor será a convivência.

6. Comida

Cada um compra sua própria comida ou fazemos as compras em conjunto? O ideal é que cada colega tenha seu espaço na geladeira e nos armários para evitar abusos, mas e o sal, o óleo, os temperos, a farinha...? Estabelecer algumas regras de convivência no início serve para chegarmos a acordos e evitar qualquer conflito que poderia ter sido facilmente evitado.

7. Reuniões e festas

Quando quisermos fazer uma festa em casa, precisamos conversar com os outros colegas e também criar algumas regras básicas. É preciso falar sobre o volume da música, o horário de término, como será pago a multa se algum vizinho chamar a polícia, se pediremos permissão à nossa comunidade, como serão divididas as despesas, o que fazer com os convidados que não respeitarem algumas regras básicas, etc.

8. Negociações com os proprietários

Os proprietários geralmente não são simpáticos nem têm vontade de conversar com os cinco inquilinos do apartamento que alugam, e é por isso que nomear um representante para ser o "negociador" é conveniente para todos, exceto para o representante, que terá uma tarefa bastante complicada. Por isso, é justo criar um incentivo para essa posição. Por exemplo, se o restante dos colegas contribuir com 3 euros por mês cada um e houver mais quatro pessoas, o sofrido representante receberá 12 euros por mês pelo seu trabalho ou, melhor ainda, 144 euros por ano. Assim, ele estará mais motivado e o resto não terá um gasto excessivo. Estabelecer regras para a convivência pode parecer algo rigoroso quando vamos viver entre amigos, mas se queremos que eles continuem sendo nossos amigos e que tudo corra bem, quanto mais coisas forem discutidas, melhor. E se com o tempo percebermos que alguma das regras de convivência que estabelecemos não é útil, é só mudá-la ou eliminá-la. Simples assim.