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Como evitar para sempre os nervos em exames

Como evitar para sempre os nervos em exames
A menos que sejamos monges tibetanos de nível ultrazen especialista plus ou psicopatas totais, é normal que os exames nos deixem nervosos.

Esclarecimentos prévios

Há pessoas que superam esses nervos com facilidade e, após alguns exames, acabam por passá-los como quem faz uma torrada, mas o normal é que, por mais experiência que tenhamos, sintamos o estômago encolher de nervos cada vez que chega a hora de nos sentarmos para o exame. Desde o início do curso até obtermos o eTítulo universitário, vamos passar por esse momento algumas (muitas) vezes, por isso é melhor aprendermos a nos controlar. Também é verdade que alguns são mais atacados pelos nervos do que outros, mas isso acontece porque eles focam na importância ou dificuldade da disciplina, quando o verdadeiro truque para controlar os nervos é focar em nós mesmos e na nossa atitude. Um ponto importante que devemos ter em mente é que deixar os nervos em zero também não é o melhor. Um pequeno nível de estresse no exame nos ajudará a render mais, a estarmos mais concentrados e por mais tempo. Mas, claro, se os nervos dispararem, podemos fazer branco ou falhar miseravelmente nas respostas. Como dizíamos, se aprendermos a controlar os nervos e focarmos em nós mesmos, tudo correrá bem. Vamos contar-vos como conseguir isso:

Preparar bem

Sejamos realistas: nada acalma mais os nervos do que saber o conteúdo melhor do que o nosso BI, por isso, quanto mais tempo investirmos na preparação do exame, melhor em todos os sentidos. É provável que pensar em passar duas ou três semanas a estudar para um exame pareça a coisa mais aborrecida da vida, mas com certas técnicas que tornam o estudo divertido e estudando um pouco todos os dias (em vez de passar horas e horas nos dois dias antes do exame), pode ser que não seja tão terrível como parece à primeira vista. Uma boa preparação fará com que cheguemos ao exame sentindo-nos invencíveis, o que é bastante incompatível com ficar nervoso.

Usar técnicas de estudo que imitem a realidade

Para que servem os simulacros? Para isso. Quanto mais a nossa forma de estudar para o exame se aproximar da realidade, melhor. Como se faz isso? Muito fácil, preparando os nossos próprios testes, pedindo a um colega para nos fazer exames com o que ele acha que vai cair (e podemos retribuir a ajuda), procurando exames dessa disciplina na internet, perguntando aos alunos dos anos anteriores para nos dizerem como eram... Quanto mais conseguirmos nos aproximar da realidade (o que se consegue fazendo várias versões até não termos mais nada para responder), menos nervosos ficaremos quando virmos o exame, porque reconheceremos tudo e saberemos responder. E esta é a chave dos simulacros: não é que saibamos a resposta por termos estudado o conteúdo, é que conhecemos a resposta porque, além de termos estudado o conteúdo, já a respondemos várias vezes e sabemos tudo o que devemos escrever. Evitamos ficar pensando se esquecemos algo, se respondemos corretamente, se se referia a outra coisa... resumindo: poupamos nervos.

Procurar ajudantes

Há uma parte do estudo que é individual, mas outras podem ser feitas em grupo ou em dupla, o que é muito mais divertido e muito prático para aprender, mas o melhor é que nos ajudará a livrar de muitos nervos e inseguranças. No entanto, devemos escolher colegas comprometidos e esforçados, caso contrário, eles só vão nos distrair.

Mexer o corpo

Devemos fazer exercício assim que descansarmos do estudo para que a mente e o corpo estejam em sintonia, mas além disso, se estudarmos com tempo, não vamos precisar de revisar logo antes do exame (o que, aliás, causa muito estresse e é melhor evitar). Portanto, o melhor que podemos fazer antes de entrar no exame é uma rotina de treino intensa que nos deixe como novos. O exercício acalmará nossos nervos e melhorará a circulação sanguínea e a concentração. Se terminarmos com um pouco de meditação, seremos os chefes.

O poder da mente

O cérebro também precisa que o coloquemos no lugar de vez em quando, porque pode nos pregar peças introduzindo em nossa recém-adquirida tranquilidade zen uma série de pensamentos terríveis do tipo "vou reprovar com certeza", "isso é muito difícil para mim", "não sou bom nisso" e o clássico "certamente vou esquecer tudo assim que me sentar para o exame". Temos que ignorar esses pensamentos e combater essa maldita voz com imagens (que é a verdadeira linguagem do cérebro) de nós mesmos nos sentindo em paz diante do exame, respondendo a todas as perguntas com facilidade, passando... Não estamos dizendo que visualizar algo fará com que aconteça, porque se não estudamos, podemos visualizar muito nós mesmos ganhando o prêmio de excelência, mas não vai acontecer. O que vamos conseguir é acalmar os nervos e nos preparar mentalmente para dar o nosso melhor.

Respirar bem faz bem

Quando somos atacados pelos nervos, respiramos de forma estranha. Ou hiperventilamos, ou enchemos o peito em excesso, ou fazemos respirações muito curtas, ou inalamos antes de esvaziar os pulmões, etc. Quando tivermos o exame à nossa frente, devemos lembrar-nos de que respirar adequadamente para oxigenar o cérebro e acalmar os nervos deve ser feito inalando ar pelo nariz e expirando pela boca. Devemos encher a barriga e não o peito e devemos garantir que expiramos quase tudo antes de inspirar novamente. Uma respiração tranquila e consciente vai nos ajudar a fazer um exame sem nervos que nos paralisem.

A perfeição tem um custo

Há pessoas que têm mais tendência a ficar nervosas num exame e pessoas que lidam melhor com isso. De qualquer forma, tudo é treinável e podemos melhorar. O ideal é irmos experimentando quais técnicas funcionam melhor para nós e anotá-las para a próxima vez, de modo que aos poucos vamos criando nosso próprio ritual contra os nervos e nos tornamos invencíveis. Muito ânimo e paz mental!