Às vezes, nossos pais têm muito a dizer sobre o curso que escolhemos e nem sempre concordamos. O que fazemos? Já não somos crianças
Na verdade, provavelmente já somos maiores de idade ou estamos prestes a ser: por que nossos pais acham que podem escolher nossa carreira e o
eTítulo universitário que devemos ter? Até que ponto eles podem controlar nosso futuro? Sendo realistas, sua capacidade de nos controlar é diretamente proporcional à nossa dependência econômica deles. É assim que é e temos que aceitar, mas agora que somos adultos, vamos tentar analisar o que está acontecendo com certa maturidade e buscar soluções.
Meus pais querem me arruinar
Não. Vamos pensar com calma. Ninguém no mundo quer sustentar financeiramente seu filho por quatro anos apenas para vê-lo estudar algo que o faz tremendamente infeliz e aproveitar o sofrimento dele. Embora possamos ver tudo muito escuro agora, sabemos que nossos pais sempre querem o melhor para nós, então se eles estão escolhendo os estudos que devemos fazer sem levar em conta o que queremos, é porque eles acham que é a melhor opção e que vamos agradecer mais tarde.
Tempo para pensar
A primeira coisa que devemos fazer é considerar a opinião deles. Uma vez que descartamos a maldade intrínseca de nossos pais, só podemos assumir uma série de perguntas:
- Nossos pais nos conhecem melhor do que pensamos.
- Eles têm mais anos de experiência do que nós.
- Seus conselhos merecem ser ouvidos e levados em consideração.
- No entanto, nosso futuro nos pertence.
Uma vez que aceitamos isso, o ideal é reservarmos um tempo para refletir sobre nossas decisões. Por que nossos pais querem que estudemos aquele curso e não o que queremos? Eles estão errados em seus argumentos? Até que ponto não gostamos do curso que eles escolheram e até que ponto gostamos do que escolhemos? Será que poderíamos fazer um duplo diploma? Agora que encontramos as respostas para essas perguntas, precisamos nos preparar para negociar com nossos pais, mas de maneira assertiva e calma. Gritar e bater portas não são considerados diálogo construtivo em lugar nenhum do mundo.
E o que fazemos para negociar com eles?
A primeira coisa é nos apresentarmos com ideias claras, mas com humildade. Se nossa decisão é firme sobre o que queremos estudar e não vamos aceitar a proposta deles, então teremos que explicar nossas razões de forma que mostre que nossa opção foi cuidadosamente considerada, suas ideias foram levadas em conta e que temos argumentos melhores do que "você sabe que todos os meus amigos vão estudar isso". A primeira coisa que poderíamos dizer é algo assim: "Tenho pensado muito sobre o que vocês me aconselharam a estudar e cheguei a uma série de conclusões que gostaria que vocês ouvissem". Uma vez que temos a atenção deles, podemos usar a
técnica do sanduíche para que a notícia não seja recebida com muita hostilidade. Começaríamos elogiando a ideia deles: "É verdade que o curso que vocês me propõem tem muitas oportunidades e poderia me dar um excelente emprego no futuro". Agora vem a má notícia: "No entanto, depois de ler todo o programa, vejo que é um curso que eu não gostaria de estudar, então meu histórico acadêmico seria prejudicado, e também não é uma profissão futura que eu gostaria de seguir, então fazendo esse curso eu passaria muito tempo da minha vida sofrendo. Por outro lado, o curso que eu gosto também tem oportunidades e eu poderia trabalhar na minha vocação; então, mesmo que a opinião de vocês seja muito valiosa para mim e eu saiba que vocês só querem me ajudar e facilitar minha vida, eu realmente acredito que devo seguir minha decisão". E o toque final: "Quero que vocês saibam que eu sei que vocês só querem o melhor para mim e que levei sua proposta em consideração. Eu amo muito vocês e tenho certeza de que quando vocês verem os bons resultados que alcanço nos meus estudos, vocês ficarão mais calmos e orgulhosos". E pronto. Um pouco de diplomacia, um pouco de bajulação e um pouco de chantagem emocional, e é muito provável que tudo corra bem. Mas se esse não for o caso e eles se tornarem muito teimosos, podemos tentar chegar a um acordo, como mudar de curso se falharmos ou estudar dois cursos em vez de um curso e um mestrado. Nós conhecemos nossos pais, com certeza saberemos encontrar a melhor maneira de que todos fiquem felizes na negociação.
