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Regras de citação para evitar plágio: uso ético das fontes

Regras de citação para evitar plágio: uso ético das fontes
As regras de citação existem por um motivo e não é para nos incomodar. Roubar as ideias de outra pessoa não é apenas antiético, mas também pode custar o nosso diploma.

Quem quer algo, tem que pagar o preço

Ninguém gosta de ser roubado, ainda mais se for algo que nós mesmos criamos. Na teoria, é fácil de entender, basta pensar por um momento como nos sentiríamos se alguém se apropriasse das nossas ideias e levasse o mérito por elas, mas na prática... Ai! O que Mary Wollstonecraft se importa se eu me apropriar das suas ideias se ela morreu em 1797? No âmbito universitário, a pesquisa e elaboração de trabalhos acadêmicos envolvem o uso constante de diversas fontes de informação. No entanto, com esse acesso a uma quantidade imensa de recursos, também é fundamental que sejamos conscientes de como utilizamos essa informação e da importância de citar corretamente. As regras de citação não são apenas um requisito formal; elas nos ajudam a reconhecer o trabalho de outros autores, a evitar o plágio e a construir nossas ideias de maneira ética. Às vezes, a questão é ainda mais complicada: ficamos sem tempo e baixamos um dos milhões de trabalhos disponíveis na internet ou pedimos para o ChatGPT trabalhar por nós sem estabelecer nenhum controle e depois descobrimos que o texto é uma cópia de outro. Queridos, o plágio pode nos deixar sem o nosso eTítulo universitário e não vale a pena arriscar. Fazer uma graduação requer esforço e se não estávamos dispostos a nos esforçar, por que nos matriculamos?

Por que as regras de citação são importantes?

O uso ético da informação é um dos pilares fundamentais do âmbito acadêmico. Não citar corretamente não apenas afeta nossa credibilidade, mas também tem consequências acadêmicas graves, como a rejeição dos nossos trabalhos ou sanções por plágio. Ao aplicar as regras de citação, reconhecemos as contribuições de outros autores, demonstramos a qualidade da nossa pesquisa e protegemos nosso próprio trabalho.

Principais regras de citação

Cada disciplina acadêmica geralmente tem suas próprias regras de citação. Embora as mais comuns sejam APA, MLA e Chicago, existem muitas outras que são usadas em contextos específicos. É crucial que nos familiarizemos com aquela que corresponde à nossa área de estudo. Essas regras regulam a forma como apresentamos as fontes, sejam elas livros, artigos científicos, páginas da web ou outros recursos. Vamos revisar brevemente algumas delas:
    
  • APA (American Psychological Association): É uma das mais utilizadas nas ciências sociais e comportamentais. Nela, incluímos o sobrenome do autor e o ano de publicação no texto, seguido da lista de referências detalhada no final.
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  • MLA (Modern Language Association): Comum nas humanidades, a MLA exige que mencionemos o autor e o número da página em que se encontra a citação. As referências completas são colocadas no final do documento.
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  • Chicago: É muito versátil e tem duas formas de citação. Uma, focada nas humanidades, usa notas de rodapé; a outra, direcionada às ciências sociais e naturais, se assemelha mais ao estilo APA.

Regras gerais para uma citação correta

Independentemente das regras que estamos seguindo, existem certos princípios gerais que se aplicam sempre que trabalhamos com fontes externas:
    
  1. Citar tanto citações literais quanto paráfrases: Não devemos apenas citar quando reproduzimos palavra por palavra o conteúdo de um autor, mas também quando usamos nossas próprias palavras para expressar as ideias de outra pessoa.
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  3. Indicar a origem de dados e gráficos: Quando usamos gráficos, tabelas ou qualquer dado que não tenhamos gerado nós mesmos, é imprescindível incluir a fonte para dar o devido crédito.
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  5. Usar ferramentas de gestão de referências: Ferramentas como Mendeley, Zotero ou EndNote podem ser grandes aliadas na organização das nossas referências. Elas facilitam o acompanhamento das fontes que consultamos e garantem que citamos corretamente.

Evitar o plágio: Dicas práticas

Um dos objetivos-chave ao seguir as regras de citação é evitar o plágio e permitir que outros possam consultar nossas fontes. Portanto, além de citar, precisamos ter cuidado com outros aspectos do nosso trabalho acadêmico:
    
  • Começar com a pesquisa própria: Usar fontes externas está bem, mas sempre devemos ter claro quais contribuições estamos fazendo e quais estamos pegando emprestadas de outros. A todo momento, devemos tentar partir das nossas próprias reflexões e depois fazer uma busca reversa para ver se alguém já falou sobre isso anteriormente.
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  • Revisar o trabalho antes de entregá-lo: Antes de finalizar qualquer trabalho acadêmico, é essencial que revisemos as citações e a lista de referências. Um descuido, como esquecer uma citação ou citar incorretamente, pode levar a um problema de plágio involuntário e, como atualmente todos os trabalhos entregues passam por um programa que detecta o plágio, arriscar não vale a pena.
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  • Manter um registro organizado das fontes: Desde o primeiro momento em que começamos nossa pesquisa, é fundamental ter uma lista clara de todas as fontes consultadas. Esse registro não apenas facilitará o processo de citação, mas também nos permitirá justificar nossas afirmações e evitar que deixemos passar alguma referência importante.

A importância do pensamento crítico na pesquisa

Por fim, o uso correto das regras de citação também está relacionado ao nosso desenvolvimento como pesquisadores e profissionais. Citar corretamente não apenas nos protege contra o plágio, mas também é um sinal de que estamos lidando com o conhecimento de maneira responsável e rigorosa. Ao avaliar e contrastar diversas fontes, colocamos em prática nosso pensamento crítico, uma competência extremamente valiosa que nos acompanhará ao longo de toda a nossa vida.