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Técnica de Estudo: Seja seu próprio professor em 4 passos

Técnica de Estudo: Seja seu próprio professor em 4 passos
Aplicar métodos mais eficientes ao estudar é um dos segredos do sucesso de todo bom estudante e essa técnica de estudo vai nos ajudar muito.

Memorizar sem entender nada

Um clássico dos exames é aprender os temas como se fôssemos papagaios e esquecer tudo pouco depois. A memória é um bom recurso para aprender fórmulas, frases específicas, listas, datas, para fazer um acróstico e tirar o resto do que estudamos com facilidade, etc., mas não serve para entender nem, portanto, para aprender. Entender bem o que estudamos é essencial para que os conhecimentos se fixem e saibamos utilizá-los no nosso dia a dia e fazer boas inferências; em contrapartida, memorizar apenas serve para passar em um exame e às vezes nem isso, porque é fácil ficar em branco se tudo estiver na memória. O ideal para obter nosso eTítulo seja fácil e também nos tornemos bons profissionais no futuro é que possamos combinar técnicas de estudo voltadas para a memorização (como a mnemotécnica) e outras técnicas voltadas para a aprendizagem, como a que veremos a seguir e que consiste em dar a nós mesmos aulas através de uns alunos imaginários muito curiosos.

Não é apenas pensar em voz alta

Qualquer pessoa que seja fã de enviar áudios intermináveis de WhatsApp com seus amigos nos quais compartilha reflexões sobre a vida e pensamentos circulares do momento vai entender bem a que nos referimos. Muitas vezes, até que não dizemos algo em voz alta e contamos a outra pessoa, não percebemos o que realmente pensamos e, acima de tudo, não percebemos até que ponto temos algo claro. Esses áudios também são, muitas vezes, uma forma de chegarmos a conclusões às quais não tínhamos chegado simplesmente pensando nisso. Mas para aplicar essa técnica de estudo, não basta apenas pensar em voz alta ou recitar o que estamos estudando (o que também é muito bom para memorizar); o que realmente faz com que sejamos capazes de chegar a novas conclusões e organizar melhor as ideias é o esforço que fazemos ao tentar «traduzir» nossos pensamentos para explicá-los a outra pessoa, e esse é o cerne da questão.

Como aplicamos essa técnica de estudo?

1. Ler e sublinhar O primeiro passo, como sempre, é ler tentando compreender o que lemos e sublinhar as ideias mais importantes, separando as principais das secundárias com um código de cores. Não é necessário fazer isso com todo o conteúdo de uma vez, pois pode ficar entediante e fazer com que percamos a concentração. Na verdade, é mais recomendável que façamos essa parte e as seguintes dividindo o conteúdo em partes mais curtas. 2. Resumir ou fazer fichas Cada ponto sublinhado deve ser resumido. É melhor fazer pequenas fichas para sintetizar o máximo possível e ficar com o essencial. Ao explicar depois, essas mesmas fichas nos servirão de apoio nos primeiros ensaios. Devemos lembrar que os resumos devem ter «frases-chave» que, ao lê-las, possamos puxar o fio da memória e, por isso, é muito importante que levemos a sério a primeira etapa de ler e sublinhar. 3. Comece a aula Agora que já lemos e resumimos tudo, começa a parte divertida: vamos brincar de ser professores. Devemos encarar isso como um jogo de interpretação de papéis de verdade e assim será mais divertido e, portanto, mais eficaz, já que lembraremos melhor de uma experiência divertida do que de uma monótona. Vamos imaginar que vamos dar uma aula e que temos que fazer nossos alunos entenderem o que acabamos de estudar. Como fazemos isso? Como contamos a eles? Em que enfatizamos mais? Quais dúvidas eles podem ter? Devemos considerar todas essas coisas e tentar explicar cada parte da forma mais clara possível. Pensemos em nossas próprias dúvidas ou quais seriam as perguntas de nossos alunos que poderiam nos deixar em apuros se a aula fosse real. 4. Dividir e gravar Assim como fizemos com a leitura e os resumos, dividir as aulas em partes também será mais divertido e será fácil controlar quais partes estamos levando melhor e quais precisamos revisar. Não se trata de dar uma palestra de duas horas para nossos pobres alunos imaginários, mas será melhor se formos explicando ponto a ponto e nos certificarmos de que eles «entendam». Além disso, gravar as sessões será ótimo para revisões ou para ouvir os áudios enquanto saímos para correr ou limpamos a casa. Se também dividirmos as gravações por pontos, será mais fácil localizar aquelas que mais precisamos revisar ou abordar de maneira diferente para a próxima «aula». Vocês verão como essa técnica de estudo funciona e torna o estudo muito divertido.